Bem vindos a todos estudantes de Direito



Este blog é focado no estudante e ao estudo do Direito.
Idéias,dúvidas,acontecimentos universitários e acadêmicos que fazem parte da rotina de todos que cursam este curso tão notável ,mesmo que difícil ,nos traz o privilégio de sermos estudiosos desta ciência tão nobre.
Não somente para quem estuda mas também está aberto para apreciadores,acontecimentos em nosso dia a dia aberto para não estudantes da área e para colegas já formados enfim.
Aqui encontraram muitas ,situações ,comentários enfim aquí é o lugar de interagirmos.
Quero enfatizar que de maneira nenhuma é minha intenção acertar sempre com palavras expressões perfeitas,muito pelo contrário é sim mostrar que ainda estamos "engatinhando" por mais que aprendemos ,mais teremos por aprender.
Em busca da moldagem perfeita!!
Lembrando que procuraremos abordar temas que possa ser interessante e viável discutirmos,fatos que uma vez publicados nos propiciem a condição de debatê-los!!!
Exponha suas idéias sejam bem vindos!!!










terça-feira, 27 de novembro de 2012


Julgamento do goleiro Bruno é adiado para janeiro de 2013


O julgamento do goleiro Bruno Fernandes foi suspenso na manhã desta quarta-feira pela juíza Marixa Fabiane. A decisão aconteceu após o advogado principal do goleiro Francisco Simim apresentar um documento alegando que Lúcio Adolfo da Silva, novo defensor do ex-goleiro do Flamengo, não teve acesso ao processo e precisa de tempo para estudá-lo.


fonte:ESPN


Em julgamento, Macarrão culpa Bruno pela morte de Eliza Samudio




Pela primeira vez, Bruno foi apontado como mandante do desaparecimento e morte da ex-namorada



O réu Luiz Henrique Romão, o Macarrão, incriminou no início da madrugada desta quinta-feira (22) o goleiro Bruno pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio, em junho de 2010. "Não sou assassino", disse Macarrão ao advogado assistente de acusação. O interrogatório durou cerca de cinco horas.

Macarrão disse ter levado de carro a ex-amante do goleiro até um local indicado pelo jogador, próximo da Toca da Raposa, centro de treinamento do Cruzeiro, em Belo Horizonte. "Ele ia levar ela para morrer", afirmou. Um Fiat Palio escuro a esperava. Macarrão disse que saiu rápido do lugar e não viu o que ocorreu depois, segundo o jornal Folha de S.Paulo. "Eu estava apavorado. Quase bati o carro".

Macarrão, então começou a chorar. Ele disse ter tentado convencer Bruno a desistir de assassinar Eliza. "Bruno, estou falando, deixa essa menina em paz. O Cleiton já foi preso. O Jorjão já foi preso. Não quero ser mais um a entrar no sistema. Qualquer coisa que acontecer, vão coloca a culpa em mim", disse o réu.


Segundo Macarrão, Bruno teria dito: "faz o que estou dizendo, larga de ser bundão". "Sou pica. Sou Bruno." Segundo o réu, Bruno enganou Eliza, que achava que estava sendo levada para um apartamento.

Macarrão disse que se soubesse onde está o corpo da ex-namorada de Bruno, contaria. Ele desmentiu a versão contada por Sérgio Rosa Sales Camelo, primo do goleiro, que partes do corpo de Eliza teriam sido jogadas para cães da raça rottweiler. O julgamento será retomado às 13h30 desta quinta-feira.




Adiado

O julgamento do goleiro Bruno Fernandes foi adiado para 4 de março de 2013. O pedido foi acatado pela juíza Marixa Rodrigues após Bruno apresentar novos advogados de defesa e pedir o desmembramento do seu julgamento no terceiro dia de audiência, em Minas Gerais. 
No início da sessão desta quarta-feira (21), o goleiro pediu a palavra e apresentou o advogado Lucio Adolfo da Silva e mais quatro outros defensores para compor a banca. A justificativa apresentada pelo acusado para pedir o adiamento do julgamento é a de que seu novo advogado precisa de tempo para estudar os autos do processo.
Apesar do promotor do caso, Henry Wagner Castro, se manifestar contra o pedido, a juíza Marixa Rodrigues concordou com o desmembramento. O julgamento de Bruno vai acontecer junto com o do ex-policial civil Marcos Aparecidos dos Santos, o Bola, e o da ex-mulher dele, Dayanne Souza. 
  
A juíza ainda deve decidir se aceita ou não o pedido de impugnação de cinco a seis testemunhas de defesa, acusadas pelo promotor do caso de 'quebra de incomunicabilidade" - segundo ele, as testemunhas estariam se comunicando por celulares no hotel onde estão hospedadas. Nesta quarta-feira (21) continuam normalmente o julgamento do ex-secretário de Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e da ex-namorada do goleiro, Fernanda Castro.

Testemunha apontou outro suspeito de matar Eliza Samudio
Dois anos após o crime, o Ministério Público pode denunciá-lo pelo assassinato de Eliza, ex-namorada do goleiro Bruno. “Zezé era suspeito desde o início das investigações. Mas naquele momento os indícios não eram satisfatórios para justificar um processo penal. Tínhamos dados objetivos, mas não tínhamos nenhuma prova oral que alinhasse tudo”, disse o promotor Henry Castro.

A participação de Zezé era um dos buracos na investigação. Foram desprezados 37 telefonemas entre Zezé e personagens centrais da trama como Luiz Henrique Romão, o Macarrão, a ex-mulher de Bruno, Dayanne Souza, e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

fonte:Correio Bahia


sábado, 17 de novembro de 2012


Julgamento do caso Eliza Samudio contará com reforço de 40 policiais





Número é cinco vezes maior que o efetivo normal no Fórum de Contagem.
Transcon colocará seis agentes de trânsito para monitorar vias de entorno.








Salão do Tribunal de Júri do Fórum de Contagem, que receberá o julgamento de cinco réus do caso Eliza Samudio. (Foto: Cristina Moreno de Castro/G1)


Salão do Tribunal de Júri do Fórum de Contagem, que receberá o julgamento de cinco réus do caso Eliza Samudio. (Foto: Cristina Moreno de Castro/G1)



O julgamento dos cinco réus do caso Eliza Samudio contará com reforço no policiamento e no monitoramento de trânsito do entorno do Fórum de Contagem.
Ao todo, haverá 40 policiais militares por dia, que se revezarão em dois turnos. Destes, dez PMs ficarão fixos dentro do salão do Tribunal de Júri. O restante, nas imediações do fórum. Normalmente, o fórum conta apenas com oito a dez policiais militares.
Além disso, haverá dois carros de polícia fixos no fórum e outros dois circulando no entorno. A PM conta com uma movimentação maior de populares próxima ao fórum apenas nos dois primeiros dias de julgamento
Funcionamento normal

O fórum funcionará normalmente durante o julgamento dos réus do caso Eliza Samudio. Para garantir a segurança, o acesso de pessoas ao fórum será restrito. As partes envolvidas em outros processos deverão entrar apenas pelo portão principal, em frente ao fórum, e terão que apresentar documentos que comprovem que fazem parte de algum processo que justifique a entrada no local.
No salão do Tribunal do Júri, há espaço para 120 pessoas no público. Dessas cadeiras, 50 estão reservadas para a imprensa; 12 para os familiares dos réus e da vítimas (dois familiares para cada parte) e os 58 restantes são estudantes de direito, advogados e demais interessados, já previamente cadastrados junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Também foi feita uma logística para garantir a segurança das 30 testemunhas e dos sete jurados. Os jurados, após sorteados e compromissados, terão que ficar incomunicáveis. Não poderão discutir o caso entre eles, nem ter acesso a televisão, rádio, telefones e internet. Haverá uma sala destinada aos jurados, que serão sempre acompanhados de oficiais de justiça. Nos momentos de repouso (à noite e em fins de semana), eles serão escoltados para um hotel, onde ficarão hospedados.
Haverá uma equipe do Corpo de Bombeiros para prestar atendimentos de pronto-socorro no fórum, caso seja necessário.
Além disso, a Transcon (Companhia de Trânsito de Contagem) colocará seis agentes de trânsito no entorno do fórum (normalmente não há nenhum). A princípio, nenhuma rua será fechada ou sofrerá desvios – apenas de for necessário.

O júri

Para o júri popular, serão convocadas 25 pessoas que moram em Contagem, que são maiores de 18 anos e que não têm antecedentes criminais. Sete delas serão escolhidas por sorteio. Elas vão ocupar as cadeiras da sala onde acorrerá o julgamento, e o restante será dispensado.

Quando o júri começar, serão ouvidas 30 testemunhas de acusação e de defesa, além de três autoridades policiais. Somente depois, os réus começam a ser interrogados.

Caso Eliza Samudio

O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus foram pronunciados a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Para a polícia, a ex-namorada do jogador foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o garoto mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

Entenda as acusações

Em 19 de novembro, Bruno Fernandes e mais quatro réus serão julgados no Tribunal do Júri de Contagem. O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio Rosa Sales, que morreu neste ano, mas ele respondia ao processo em liberdade. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e o outro primo do goleiro Bruno – Jorge Luiz Rosa – contribuíram com informações à polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG).
Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.
Fonte :G1

Promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro diz que vai recorrer de absolvição de Bola. (Foto: Cristina Moreno de Castro/G1)



Por medo, primo de 


Bruno 




não vai testemunhar em 


júri, 



diz promotor




Promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro diz que vai recorrer de absolvição de Bola. (Foto: Cristina Moreno de Castro/G1)


O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro, responsável pela acusação dos cinco réus no julgamento do caso Eliza Samudio, diz que sua expectativa é de que "os réus sejam todos eles condenados".
Ele arrolou cinco testemunhas para o júri popular, que terá início no próximo dia 19 de novembro: o detento Jaílson Alves de Oliveira, que diz ter ouvido uma confissão de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Cleiton Gonçalves, ex-motorista do goleiro Bruno Fernandes; uma testemunha da oitiva de Cleiton pela polícia; a delegada Ana Maria dos Santos, que ouviu o então adolescente Jorge Lisboa Rosa; e Renata Garcia da Costa, uma assistente técnico-jurídico do sistema socioeducativo de Minas Gerais, que acompanhou a primeira oitiva feita pela polícia com Jorge, quando ele trouxe à tona os primeiros detalhes do assassinato.
Para o promotor, a participação dessa agente do estado será "especialmente importante", uma vez que Jorge Rosa se recusou a participar do julgamento – como ele é um informante, não uma testemunha, ele não pode ser obrigado a testemunhar. Segundo o promotor, o jovem se encontra em outro Estado e amparado por programa de proteção a crianças e adolescentes ameaçados de morte. Para Castro, Jorge está com medo, em razão de sua posição. O rapaz já cumpriu pena socioeducativa pela participação no crime.
Duas a três semanas
Durante o debate, o promotor terá cinco horas para exibir mídias – inclusive reportagens em que Eliza aparecia dizendo ser ameaçada por Bruno – e outras cinco para a sustentação oral. A defesa também terá duas horas para cada um dos cinco réus, sendo uma para exibição de mídias. Ao final, haverá duas horas para réplica e outras duas para tréplica.
fonte:G1


Advogado de Bruno diz que 



vai negar que Eliza foi morta



O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Rui Pimenta, disse, em entrevista exibida neste domingo (11) no Fantástico, que pretende negar, durante julgamento, que Eliza Samudio foi morta. Bruno e mais quatro vão ser julgados em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a partir do dia 19 de novembro, pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Em março deste ano, Pimenta afirmou ao G1 que a defesa iria admitir a morte de Eliza, porém iria sustentar que Bruno não teria sido o mandante.

Julgamento começará na próxima segunda feira,19 de Novembro de 2.012
O julgamento do caso Eliza Samúdio começa na próxima segunda-feira no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Os envolvidos no desaparecimento da jovem em junho de 2010 serão levados a júri popular e ficarão novamente frente a frente. 

O goleiro Bruno, que era ídolo do Flamengo, encabeça a lista de acusados de sequestrar e matar a ex-amante com quem o atleta teve um filho. A expectativa é de que o julgamento dure 10 dias, com repetição dos detalhes da ação 
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e do assassinato, cujo 
corpo nunca foi encontrado.


Para o júri popular, serão convocadas 25 pessoas que moram em Contagem e sete delas serão escolhidas por sorteio. Serão ouvidas 30 testemunhas, além de três autoridades policiais e, somente depois, os réus começam a ser interrogados.

Antecipando o confronto, o repórter Wanderley Nogueira ouviu os advogados de defesa e de acusação no caso. O criminalista Rui Pimenta, advogado do goleiro Bruno, diz que um taxista lhe telefonou e levantou a hipótese de que Eliza Samúdio está viva.



O advogado da família de Eliza Samúdio, José Arteiro, repudia a versão de que a jovem não foi morta e que agora mora na Europa, com nome falso. Ele ataca a defesa dizendo que a declaração é contraditória e visa fazer da ex-amante de Bruno uma vilã.

A principal tese da defesa é a falta de provas materiais, como o cadáver ou restos mortais de Eliza Samúdio. O advogado Rui Pimenta alega que, até hoje, nenhum indício que incriminasse o goleiro Bruno foi encontrado. Já o defensor da família de Eliza Samúdio aponta que Bruno não tem saída e, portanto, a defesa levanta uma tese desesperada.

José Arteiro descreve a sua versão dos fatos no dia do assassinato da ex-amante de Bruno e manda um recado à defesa. Bruno e o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, vão a júri por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio Rosa Sales, que morreu neste ano, e respondia ao processo em liberdade. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, está preso e responderá por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e o outro primo do goleiro, Jorge Luiz Rosa, contribuíram com informações à polícia. De acordo com a investigação, eles estiveram com a vítima no sítio do jogador, em Esmeraldas, Minas Gerais.

Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno, Wemerson Marques, amigo dele, e Elenílson Silva, caseiro, respondem por sequestro e cárcere da criança. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela.

Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade; Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.
fonte:blog Jovem Pan


quarta-feira, 7 de novembro de 2012


Senado aprova Lei Carolina Dieckmann sobre crimes de internet



O texto aprovado pelo Senado tipifica os crimes ligados a computadores e internet, como violação de dados pessoais, clonagem de cartões, derrubada de sites.



Em Brasília, o Senado aprovou um projeto de lei que prevê prisão para os crimes cibernéticos, que hoje não estão previstos na legislação atual.
Não foi uma votação tranquila. Alguns senadores não queriam mudar nada agora, já que o Senado está discutindo a revisão do Código Penal. E esse novo código já prevê mudanças. O projeto de lei aprovado na quarta-feira (31) já ganhou até um nome. Foi batizada de Lei Carolina Dieckmann.
No começo de maio, 36 fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann foram furtadas do computador dela e postadas na internet. O advogado da atriz chegou a dizer que, em cinco dias, as fotos foram acessadas oito milhões de vezes.
O episódio serviu para desengavetar, no mesmo mês, a discussão no Congresso sobre como punir esses criminosos cibernéticos - já que o Código Penal, de 1940, não trata do assunto. Hoje, essas pessoas respondem por crimes comuns, como furto e difamação.
O texto aprovado pelo Senado tipifica os crimes ligados a computadores e internet, como violação de dados pessoais, clonagem de cartões, derrubada de sites. As penas variam de três meses a dois anos de prisão e multa, vai depender da gravidade. Como recebeu emendas, o projeto volta para revisão na Câmara dos Deputados.
A proposta pode ser votada na Câmara já na semana que vem. Se aprovada, segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

fonte:G1



Carla Cepollina é absolvida da morte de 



coronel Ubiratan


Julgamento começou na segunda (5) e teve duas testemunhas presentes.
Carla foi acusada de matar por ciúmes; PM chefiou invasão do Carandiru.




Os jurados definiram na noite desta quarta-feira (7) que a advogada Carla Cepollina é inocente da morte do Coronel Ubiratan Guimarães. Carla foi absolvida por maioria dos votos. Os jurados consideraram as provas insuficientes.
Ubiratan foi achado morto em 10 de setembro de 2006 em seu apartamento, nos Jardins, em São Paulo. Com base na investigação policial, o Ministério Público (MP) acusa Carla de ter atirado no namorado motivada por ciúmes.
Segundo o MP, a advogada atendeu a um telefonema de uma delegada da Polícia Federal que era um "affair" de Ubiratan, segundo a acusação. O tiro atingiu o abdômen do coronel. A arma usada seria da própria vítima, um revólver calibre 38, e jamais foi encontrada.
O coronel foi o comandante da invasão do presídio do Carandiru, na Zona Norte de São Paulo, em 1992, quando 111 presos foram mortos pela Polícia Militar. O coronel chegou a ser condenado pela Justiça a 632 anos de prisão, mas foi absolvido pelo órgão especial do TJ-SP. À época de sua morte, Ubiratan era deputado estadual.
O julgamento de Carla ocorreu no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, e começou na segunda-feira (5). O promotor do caso, João Carlos Calsavara, disse que não vai recorrer.
Para definir se Carla deveria ser penalizada pelo crime ocorrido em 2006, os sete jurados (seis homens e uma mulher) responderam seis perguntas que definiram se houve crime, se a ré poderia ser considerada culpada e quais as qualificadoras consideradas válidas - motivo torpe, recurso que impossibilitou defesa da vitima e agravante de a vitima ter mais de 60 anos.
O julgamentoO terceiro dia de júri começou com o debate entre defesa e acusação. Os primeiros a falar foram o promotor do caso, João Carlos Calsavara, e o assistente de acusação, Vicente Cascione, que sustentam que ela matou Ubiratan motivada por ciúme.

Eles alegaram que Carla e Ubiratan eram os únicos no local e horário do crime. A afirmação foi feita com base nos horários de trocas de mensagens de texto e telefonemas entre o coronel, Carla e a delegada de Polícia Federal Renata Madi, com quem o coronel manteria um relacionamento amoroso.
Carla Cepollina deixa fórum após primeiro dia de julgamento, nesta segunda (Foto: JB Neto/Estadão Conteúdo)Carla Cepollina deixa fórum após primeiro dia
de julgamento (Foto: JB Neto/Estadão Conteúdo)
Entre 18h58 e 19h01, houve a troca de três mensagens entre os celulares de Ubiratan e Renata, mas as mensagens teriam sido enviadas por Carla, enquanto o coronel dormia. Carla nega. Às 19h01, ainda segundo o advogado, Renata liga para Ubiratan. Quem atende é Carla, que passa a ligação para o coronel ainda sonolento. Ele teria dito à delegada que iria ver o que tinha ocorrido, já que não era o autor das mensagens, e uma briga teria começado entre Carla e Ubiratan. Um barulho foi ouvido por vizinhos entre 19h e 19h30, período em que o coronel teria sido morto.
Antes do advogado, o promotor João Carlos Calsavara também pediu a condenação de Carla e ressaltou seu perfil “impulsivo”. “Ela é reativa, não aceita ser contrariada. Está no plenário como se estivesse em um shopping”, disse. Carla chegou a ser expulsa do tribunal por se manifestar durante a fala de uma testemunha de defesa. Também mostrou irritação ao pedir que o promotor a chamasse de doutora.
A defesa tentou provar o contrário. "No domingo, o coronel estava vivo e a prova cabal disso é que a Carla mandou uma mensagem de texto para ele às 8h21 de domingo e a mensagem chegou às 11h27. Ou seja, o celular foi ligado", disse Liliana Prinzivalli, mãe e defensora de Carla.
A advogada também usou o resultado do laudo do Instituto Médico-Legal (IML), que apontou que o coronel foi morto 18 horas ou mais horas antes da perícia, para afirmar que o assassinato ocorreu no domingo pela manha, e não no sábado. O corpo do coronel foi encontrado na noite do dia 10 de setembro, um domingo, e a necropsia foi feita na manhã de segunda-feira.
Liliana defendeu a inocência da filha e criticou a acusação em sua fala que durou cerca de uma hora. "Quem acusa Carla? Quem mente", disse, depois de afirmar acreditar que o advogado Vicente Cascione conhece o suposto assassino de Ubiratan. "Mas acusar a Carla é mais fácil, dá mais cartaz", disse a advogada.
Carla e coronel Ubiratan (Foto: Reprodução/TV Globo)Carla e coronel Ubiratan
(Foto: Arquivo/Reprodução/TV Globo)
DepoimentoEm seu depoimento, Carla falou que não há “prova científica” contra ela. “Não tive direito a uma luta justa.” Ela afirmou ainda que as acusações são absurdas e que “precisavam de um bode expiatório” para o crime. Durante seu interrogatório, ela chegou a pedir ao promotor que a tratasse por doutora. Mais tarde, desculpou-se. Carla falou ainda que gostava de Ubiratan e que é mentira a tese de que o relacionamento entre eles havia acabado.
TestemunhasCarla Cepollina começou a ser julgada na segunda-feira à tarde. O Ministério Público pediu o adiamento do julgamento insistindo que gostaria da presença da delegada Renata Madi, uma das testemunhas de acusação convocadas, mas que não compareceu. O juiz decidiu que o júri aconteceria mesmo assim. Os advogados de Carla também votaram pela ocorrência do julgamento, apesar de as testemunhas de defesa não terem comparecido.
Os jurados foram sorteados – seis homens e uma mulher – e começaram os depoimentos. A primeira a falar foi a pianista Odete Campos, de 85 anos, que vive no mesmo andar onde morava o coronel. Ela contou aos jurados que na noite do sábado 9 de setembro de 2006 ouviu um barulho "estridente", semelhante ao de uma pilha de pratos caindo ou de uma pedra na janela. Dias após o assassinato, a polícia reproduziu o barulho de um tiro com um teste de ruído no edifício. Odete, porém, disse não saber se o barulho seria semelhante ao de um tiro porque não conhecia esse tipo de ruído.
O segundo a depor foi o delegado Marco Antonio Olivato, que conduziu a investigação do crime e indiciou Carla. Ele explicou a investigação e deu detalhes das provas. O delegado alega que há inconsistência nos depoimentos de Carla e imagens de câmeras que mostram que ela entregou roupas erradas para a perícia. Falou também sobre registros de ligações telefônicas que mostram o deslocamento de Carla e ainda sobre depoimentos, como o de Renata Madi, que ligou para o coronel e foi atendida por Carla.
Na terça-feira, após um atraso de cerca de duas horas em razão da falta de energia no entorno do fórum, o segundo dia do julgamento começou com a leitura de depoimentos de testemunhas feitos anteriormente à polícia ou à Justiça. Entre os relatos lidos está o de Fabrício Rejtman Guimarães, um dos filhos do coronel, que afirmou que seu pai “tinha pena” de Cepollina, com quem não queria ter um relacionamento sério. Segundo Fabrício, Cepollina queria que a relação fosse oficializada, mas Ubiratan já se relacionava com Renata.
O depoimento da delegada também foi lido. Ela disse que era apaixonada por Ubiratan, mas que quase não tinha contato com o coronel por residir no Pará. Também foram lidos os depoimentos da empregada de Ubiratan à época e de uma amiga de Carla Cepollina, que disse que já visitou o prédio de Ubiratan e falou que ele não oferece segurança.

fonte :G1







Ministro e governador de SP anunciam agência contra crime organizado



O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciaram nesta terça-feira a criação de uma agência de atuação integrada das polícias federal e estadual a fim de enfrentar organizações criminosas.
Outras ações para combater o aumento da violência no Estado envolvem a transferência de presos, o asfixiamento financeiro dos grupos criminosos, a fiscalização dos pontos de acesso ao Estado, o fortalecimento da perícia e o enfrentamento ao crack.
"São medidas corretas, tomadas de comum acordo e terão impacto muito importante no enfrentamento das organizações criminosas", disse Cardozo, após reunião na capital paulista com Alckmin e autoridades da área de segurança.
O ministro enfatizou que serão operações integradas "especialmente na área de inteligência".
"Não se combate o crime organizado sem um serviço de inteligência eficiente", disse o ministro.
Segundo Cardozo, a integração das inteligências permitirá a elaboração de relatórios precisos "para fazer o asfixiamento financeiro das organizações criminosas que estejam atuando no Estado", o que é fundamental para enfraquecer esses grupos, apontou ele.
TRANSFERÊNCIA DE PRESOS
Outro ponto acordado é a transferência de presos, principalmente os envolvidos nas mortes de policiais militares e agentes penitenciários, para prisões federais.
No final da semana passada, o governador paulista aceitou oferta de ajuda federal para combater a violência no Estado, que já matou mais de 80 policiais militares neste ano, após telefonema da presidente Dilma Rousseff.
"Essa é uma tarefa que não é fácil. Quanto mais se age, mais reação às vezes tem, mas não é possível retroceder um milímetro", afirmou Alckmin.
"Vamos ter forças conjuntas fiscalizando os pontos de acesso ao Estado", acrescentou ele, destacando que vão ocorrer vigilâncias por meios terrestre, aéreo e marítimo.
As autoridades descartaram no momento a participação do Exército na segurança em São Paulo, mas disseram que a parceria é ilimitada.
A polícia paulista iniciou no dia 29 de outubro operações em favelas para combater o crime e aumentar a sensação de segurança da população. A primeira ação foi realizada na favela de Paraisópolis, na região do Morumbi, na zona sul da capital, de onde teriam partido as primeiras ordens para que policiais militares fossem assassinados.
Não foram divulgados valores dos investimentos que serão aportados na segurança em São Paulo. Uma nova reunião, que terá a presença de Cardozo e Alckmin, além dos coordenadores da agência recém-criada, foi marcada para segunda-feira.
(Reportagem de Daniela Ades) 
fonte:Estadão

Todo mundo está com medo', afirma policial militar sobre mortes na região



fonte:G1

Um policial militar de São Carlos (SP) relatou em entrevista ao Jornal Regional desta segunda-feira (17) que os profissionais estão com medo e preocupados com as mortes registradas nos últimos dias. Segundo ele, os casos são atentados de uma facção criminosa devido à morte de um informante da região em uma operação da polícia em Várzea Paulista.

Foram registradas duas mortes de policiais na região. Na sexta-feira (14), o policial militar Marcos Aurélio de Santi, de 43 anos, foi morto com seis tiros no Jardim Jacobucci, em São Carlos, quando fazia segurança particular de uma empresa. Segundo a Polícia Militar, o policial foi surpreendido por dois homens que efetuaram os disparos quando ele estava em seu carro. E na noite de sábado (15), o sargento da Polícia Militar de Araraquara (SP) Adriano Simões da Silva, de 36 anos, foi assassinado com 17 tiros também quando fazia a segurança particular de um mercado na periferia.
Policiais militares mortos em São Carlos e Araraquara (Foto: Reprodução/EPTV)Policiais militares mortos em São Carlos e
Araraquara (Foto: Reprodução/EPTV)
O comando da PM ainda investiga se há ligação entre os dois crimes, mas um policial, que preferiu não se identificar, não tem dúvidas. “Nós temos informações que a facção criminosa que atua em São Paulo é que está matando os policiais”, disse o policial.
Vingança
Segundo o policial, as execuções dos policiais seria por vingança pela morte de nove criminosos em Várzea Paulista durante uma operação da rota na terça-feira (11).O grupo de elite da PM atacou um grupo que organizou uma espécie de tribunal para julgar um suspeito de ter estuprado uma menina de 12 anos.
O policial revelou que após a morte do policial de São Carlos foi encontrada uma lista com o nome de outros PMs que poderiam ser mortos.
Ele afirmou também que a facção organiza o crime de acordo com o número do DDD. Em cada região, há uma pessoa chamada de ‘torre’, responsável pela comunicação entre os criminosos que estão dentro e fora dos presídios. Entre os nove mortos em Várzea Paulista, havia um ‘torre’ que atuava nas cidades com código de área 16. Para que outro bandido assuma esse posto, ele precisa matar três policiais.
“Independente de onde seja, desde que seja na área 16, sendo São Carlos, Araraquara, Ribeirão Preto. A informação é que São Carlos aconteceu, Araraquara aconteceu e a próxima vai ser em Ribeirão ou na região de Ribeirão”, afirmou.
Mudança nos ataques
O policial disse que a estratégia dos ataques mudou. Em 2006, os bandidos atiravam contra os policiais no horário de serviço. Agora, eles atacam os PMs quando eles estão de folga ou fazendo serviços paralelos. “Hoje está mais seguro para mim e para a minha família eu estar de serviço. Pelo menos assim eu não trago risco para a segurança dos meus familiares”, disse.

De acordo com a Secretária de Segurança Pública, somente neste ano 70 policiais foram mortos no Estado de São Paulo, sendo que 52 estavam de folga, fazendo bicos ou foram identificados por criminosos. “Todo o mundo está com medo, tem policiais que a gente vê no semblante que está preocupado, alguns chorando escondido. Têm policiais que estão abraçando seus filhos pensando que não vão voltar”, afirmou.
Chefe de Comunicação da PM fala sobre mortes de policiais (Foto: Reprodução/EPTV)Chefe de Comunicação da PM fala sobre mortes
de policiais (Foto: Reprodução/EPTV)
Outro ladoApesar das afirmações do policial, o comando da Polícia Militar não considera, pelo menos por enquanto, que as mortes tenham sido um atentado da facção criminosa. “Seria prematuro nós fazermos essa afirmação visto que os casos ainda se encontram em investigação. Nós preferimos aguardar o termino dessas investigações para computar como homicídio ou como qualquer outro tipo de ação”, disse o chefe da Comunicação Social da PM, Maurício Jerônimo de Melo.
Melo também comentou a denúncia de possíveis ataques dos bandidos contra policiais da região de Ribeirão Preto. “Isso não tem confirmação nenhuma ainda. Essa informação deve estar sendo checada pelo nosso serviço de inteligência. E caso seja, nós não teríamos problema nenhum em colocar nossa tropa em alerta”, afirmou.



Onda de violência em São Paulo com atentados contra polícias

A maior cidade brasileira, São Paulo, vive uma onda de violência que dura há 17 dias, com atentados a bases de polícias, morte de agentes e autocarros incendiados.
Segundo a imprensa local, seis polícias foram assassinados neste período, assim como três bases e três carros da Polícia Militar alvejados a tiro. Em todo o ano, 40 agentes morreram por disparos de arma de fogo, face aos 47 nos 12 meses de 2011.
No caso dos 11 autocarros incendiados, os criminosos pararam o trânsito e pediram para que todos os passageiros descessem. Não houve feridos, mas houve mesmo empresas que retiraram os seus veículos de circulação.
A Polícia Militar informou hoje que irá usar agentes à paisana dentro dos autocarros e carros descaraterizados para combater os incêndios e identificar suspeitos.
O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, referiu, sobre os atentados, que os criminosos serão identificados e presos, e que "levarão a pior" se quiserem enfrentar a polícia.

fonte-jornal de  noticias





Onda de violência leva pavor a bairros da cidade



fonte> diario de São Paulo



Vila Rio Branco, Vila Arens, Agapeama, Vila Progresso e Anhangabaú são algumas das regiões atingidasALINE PAGNANUma 









morador de vila Progresso, ele acompanhou o trabalho da polícia após a morte do estudante de engenharia Eder Henrique Dias Rodrigues, 23, assassinado no começo da noite do dia 28 passado,  na rua Senador Bento Pereira Bueno, uma travessa da avenida Samuel Martins.

“Sempre achamos que violência acontecia em núcleos de submoradias ou em bairros de periferia, por serem locais com menos policiamento, mas hoje não há paz em lugar algum”, afirma a comerciante Gisele Lemos da Silva, 49.

Chocada com a tragédia de sexta-feira passada, quando o jovem Chistian Niklaus foi morto com dois tiros ao sair do trabalho, no Anhangabaú, a dona de casa Cecília Mendes de Araújo, 45, está apavorada.

“Quando soube que houve tiros na rua abaixo da minha, fiquei desesperada, pois é nessa hora [por volta de 18h30] que meus dois filhos chegam em casa, um do trabalho e outro da escola.”
A Família de Cecília se mudou para Jundiaí há cerca de três anos, após ser vítima de violência em São Paulo. “Fomos rendidos na porta de casa e levaram tudo o que tínhamos. Viemos cá para escapar da criminalidade, mas não tem para onde fugir.”

Mudança /Para o  delegado seccional de Jundiaí, Ítalo Miranda Júnior, um dos fatores que provocam a migração da violência, é o fato de o Centro de Jundiaí dispor de mais aparatos de seguranças, como câmeras de monitoramento nas ruas e no interior de lojas.

“E nesses bairros há um crescimento de comércio e fluxo de pessoas, o que passou a atrair a violência”, afirma o delegado, que ainda credita a onda de criminalidade como coincidência. “Foram pontuais. Homicídio ou latrocínio são crimes difíceis de se prever”, afirma.
Quatro casos que chocaram
Roubo termina com um ladrão morto e outro preso na Vila Rio BrancoNo dia 25 de junho, a Guarda Municipal de Jundiaí prendeu um jovem e trocou tiros com outro após o assalto a uma relojoaria na Vila Rio Branco. O assalto ocorreu por volta das 10h e a dupla fugiu. A GM encontrou os dois no Jardim Tarumã, onde houve o confronto. Wesley Teixeira de Araújo, 22 anos, acabou baleado no peito.
Arrastão leva dinheiro e celulares em restaurante na Vila ArensFuncionários e o casal proprietário de um restaurante no Vianelo foram rendidos na noite do dia 19 de junho. Bandidos armados teriam obrigados a todos a entregar celulares, dinheiro e pertences. Os ladrões ainda fugiram com o carro da DONA do estabelecimento. Apesar do susto, ninguém se feriu.
Estudante é morto a caminho de casa na Vila ProgressoO universitário Eder Henrique Dias Rodrigues, 23 anos, foi morto na Vila Progresso. Ele foi atingido por disparos de arma de fogo quando voltava para casa, no próprio bairro,  e a polícia suspeita que ele tenha reagido a uma tentativa de assalto. O rapaz estava com sua motocicleta, uma Yamaha Lander ano 2012, adquirida há cerca de dois meses. Quando estava na rua Senador Bento Pereira Bueno, teria sido surpreendido pelos bandidos.

Consultor morre após levar 2 tiros em roubo a laptop no AnhangabaúNa sexta-feira, dia 6 de julho, o consultor de vendas Christian Frederic Nicolaus, 23 anos, morreu durante um assalto no Anhangabaú. Ele havia acabado de sair do trabalho quando foi rendido por um homem armado. Ele levou dois tiros, um na cabeça e outro no peito, e morreu a caminho do Hospital São Vicente. O criminoso levou sua pasta com um laptop.





Começa julgamento de Carla Cepollina por morte de coronel



Ubiratan Guimarães morreu em 2006 no apartamento dele, nos Jardins.
Ela é acusada de homicídio por motivo fútil, torpe e sem propiciar defesa.




Fonte:G  1



foto:o estadão




Começou por volta das 16h20 desta segunda-feira (5), no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, o julgamento da advogada Carla Cepollina, acusada de matar o coronel Ubiratan Guimarães, que era seu namorado, em setembro de 2006. Carla sempre negou o crime. O júri é composto por seis homens e uma mulher.
O julgamento teve início com mais de três horas de atraso e deve durar cinco dias. A previsão é do promotor João Carlos Calsavara, que afirmou que defenderá a tese de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
A defesa de Carla Cepollina dispensou todas as cinco testemunhas que seriam ouvidas. Com isso, os jurados irão acompanhar os depoimentos de apenas três testemunhas, todas de acusação.
Ubiratan foi assassinado na noite de 9 de setembro de 2006 em seu apartamento, nos Jardins, em São Paulo. Segundo o Ministério Público, Carla atirou no namorado motivada por ciúmes. A advogada atendeu a um telefonema de uma delegada da Polícia Federal que era um "affair" de Ubiratan, segundo a acusação. O tiro atingiu o abdômen do coronel. A arma usada seria da própria vítima, um revólver calibre 38, e jamais foi encontrada.

Primeira testemunha

A primeira testemunha a ser ouvida foi a pianista Odete Campos, vizinha do coronel, de 85 anos, convocada pela acusação. Ela contou aos jurados que, no dia do assassinato, ouviu um barulho "estridente", semelhante a de pilha de pratos caindo ou pedra na janela.
Entretanto, após ser questionada pelo promotor se era barulho de tiro, ela não disse que não se lembrava dos fatos. Na opinião de Odete, o prédio era seguro.

A advogada de defesa, Liliana Prinzivalli, questionou Odete sobre invasões à garagem do prédio e a pianista disse que não se lembrava.  A mãe de Carla foi interrompida ao menos três vezes pelo juiz por sua abordagem à testemunha. O magistrado pediu que a advogada fizesse perguntas e não fornecesse informações que poderiam influenciar a testemunha.
 Após a testemunha ser ouvida, foi realizada a primeira pausa no julgamento.
Ciúmes

"A acusada se mostrou na situação uma mulher ciumenta e que estava querendo pautar a vida do coronel. E isso que desencadeou todo o crime", afirma Calsavara. Segundo o promotor, Carla chegou naquela noite a trocar uma mensagem passando-se por Ubiratan com a delegada. Ele destaca ainda traços de possessividade no caráter da advogada e que ela passou a decidir coisas da vida do coronel. “Ela comprava alimentos, remédios, trocou as chaves dias antes, a empregada ela que arrumou”, afirma Calsavara. A expectativa é que ela possa pegar pena de até 30 anos de prisão.