Caso YOKI
fonte:O Nortão Jornal
Hoje dia 10 de Outubro o advogado da familia Matsunaga obteve um plus em seu favor,pois o detetive particular a qual Elisa tinha contratado em depoimento afirmou que só tinha entregado os relatórios após a morte de Marcos Matsunaga.
Já a defesa de Elisa não avalia este fato como prejudicial pois baseia sua teoria em "forte emoção".
está sendo decidido se a ré irá a juri popular,mas ao que vemos no decorrer desses trâmites muito irá se descobrir....
Confiemos e acreditemos na justiça............
São Paulo,18 de Outubro de 2.012.
MP recebe explicações sobre DNA e quer apurar se Elize recebeu ajuda
FONTE:CANAL PENEDO
O G1 apurou que o promotor José Carlos Cosenzo quer pedir uma nova investigação para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) porque especialistas do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Técnico-Científica informaram que foi encontrado material genético no imóvel dos Matsunaga diferente do de Elize e de Marcos.
A equipe de reportagem apurou que, apesar de a perícia ter respondido à Promotoriaque é impossível precisar a data na qual o material foi deixado na residência dos Matsunaga, ela também relatou que não se pode excluir da cena do crime nenhuma pessoa que passou pelo local antes, durante e depois do assassinato do então diretor-executivo da fábrica de alimentos Yoki.
Diante do posicionamento do IML, o Ministério Público pedirá ao DHPP para apurar agora se alguém participou com Elize do homicídio. Procurado nesta quarta pelo G1, o promotor José Cosenzo não quis comentar o assunto. Segundo a assessoria de imprensa do MP, o promotor concederá uma entrevista coletiva à imprensa nesta tarde para falar das providências que irá tomar sobre o caso.
Apuração
As babás e o marido de uma dessas funcionárias teriam sido as últimas pessoas a estarem na residência dos Matsunaga, na Zona Oeste, antes do assassinato. Em seus depoimentos ao DHPP, na condição de averiguados, os três negaram qualquer envolvimento na morte do patrão.
O diretor do DHPP, Jorge Carrasco, não foi localizado nesta quarta para comentar o assunto. Quando foi questionado no mês passado sobre a possibilidade de a Promotoria pedir uma nova investigação por suspeitar que Elize pudesse ter sido ajudada no crime, ele havia dito que instauraria o inquérito. Mas, baseando-se na investigação e laudos periciais, inclusive o da reconstituição do crime, Carrasco entendia que a bacharel continuava sendo a única suspeita do crime e que agiu sozinha.
“A polícia entende que ela agiu sem nenhuma ajuda. As próprias imagens do circuito interno de câmeras de segurança do prédio mostram somente ela saindo com as malas onde estavam os pedaços do corpo da vítima. Por enquanto não há elementos que apontem a participação de outra pessoa”, dissem o diretor ao G1 em 4 de setembro.
Exame de DNA
O exame de DNA chegou ao conhecimento do Ministério Público no mês passado. No documento assinado pela perita Roberta Casemiro da Rocha Hirschfeld, ela escreve que em um dos cotonetes com as amostras coletas no apartamento há “um perfil genético compatível com uma mistura de material genético de no mínimo dois indivíduos, sendo ao menos 1 deles do sexo masculino”.
A perita completa que “nestes perfis, não foi observado relação de verossimilhança dos alelos neles presentes e os alelos presentes no perfil genético obtido do sangue da vítima Marcos Kitano Matsunaga, estando este excluído como possível gerador destas amostras.”
O diretor da Yoki foi morto com um tiro e esquartejado em 19 de maio, na Zona Oeste da capital paulista. Elize, viúva da vítima, é ré confessa e está presa aguardando a Justiça decidir se ela irá a júri popular por assassinato e ocultação de cadáver. Ela sempre alegou que agiu sozinha. O crime teria sido motivado pela descoberta da infidelidade e traição de Marcos. Para a acusação, a bacharel também queria ficar com um seguro de vida da vítima. A defesa de Elize alega que ela só atirou após ter sido agredida pelo marido.
Sigilo negado
Os defensores dos interesses da família de Marcos chegaram a pedir à Justiça sigilo no processo, mas a solicitação foi negada. A alegação dos advogados se baseava no fato de que fotos da autópsia do corpo da vítima vazaram na internet, causando constrangimento aos parentes.
Fonte: G1
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